Éramos melhores amigos
Estávamos deitados na cama dela. Não, não era uma apenas um colchão no chão; Estávamos deitados de forma que nossos nossos pés estavam em frente do rosto do outro Assim, sobrava mais espaço para cada um pois não éramos um casal, apenas bons amigos, e evitávamos o excesso de contato físico e não precisávamos ficar em poses íntimas demais. Tínhamos uma amizade única. Éramos unidos por várias afinidades e nos acostumamos a fazer tudo junto sem as pressões das restrições sociais. Fazíamos tudo junto, até mesmo dormir. Nossa amizade, até então, era algo que se aproximava muito de amor. Para ser mais específico, era um tipo de amor singelo, sem a tensão sexual. Não é que eu não me sentia atraído a ela, que não a desejava, mas a relação física era tão desnecessária que nunca a materializamos. Éramos, afinal, melhores amigos e isso bastava. Mas aquela noite foi diferente e tornou todas as noites posteriores. Acordei de madrugada e não conseguia mais dormir. Insônia. Ficava me mexendo incess